por Marcele Antonio
Imagine 1500 alunos de Comunicação se encontrando durante três dias para expor trabalhos, trocar experiências e ouvir grandes profissionais da área! Agora pense nisso sem barreiras entre habilitações: quem é de Jornalismo tem acesso à Publicidade, quem é de Publicidade tem acesso ao Marketing, que tem acesso à comunicação audiovisual... Engrandece e abre horizontes. No IntercomSul 2011, em Londrina, quis aproveitar ao máximo as apresentações, palestras e oficinas. Com os meus colegas isso foi ainda mais proveitoso.
Imagine 1500 alunos de Comunicação se encontrando durante três dias para expor trabalhos, trocar experiências e ouvir grandes profissionais da área! Agora pense nisso sem barreiras entre habilitações: quem é de Jornalismo tem acesso à Publicidade, quem é de Publicidade tem acesso ao Marketing, que tem acesso à comunicação audiovisual... Engrandece e abre horizontes. No IntercomSul 2011, em Londrina, quis aproveitar ao máximo as apresentações, palestras e oficinas. Com os meus colegas isso foi ainda mais proveitoso.
Na quinta-feira (26), abertura do evento, conhecemos o Presidente da Intercom, Dr. Antonio Carlos Hohlfeldt. Engajado, esperançoso, revigorante. Conhecemos também a professora Marialva Carlos Barbosa. Crítica, afiada, certeira. Ah, nessa noite, ainda, um instrumento simples ficou incrível nas mãos de umas lindas senhorinhas de um grupo de acordeon, de Londrina. Cantaram e encantaram a gente: cantamos, levantamos, interagimos.
A abertura já dava o start de um congresso que tinha tudo para ser cheio de aprendizado, de descobertas. E foi mais. Foi autoconhecimento, sem exagero. De tudo, guardo a oficina com Sergio Vilas Boas como a minha melhor escolha no Intercom. Imprevista por mim, e até pelo oficineiro. Peguei a oficina nas vagas remanescentes, e e o Vilas Boas, substituiu o escritor José Castelo. Foi surpresa e coincidência, que um pouco antes, comprei um livro do Vilas Boas sem saber que ele estava no congresso, circulando e compartilhando seu conhecimento. Não perdi tempo. Participei da oficina – Perfis e como escrevê-los – mesmo nome do livro. Encantadora. Voltei a sentir vontade de escrever. Vilas Boas deu dicas pontuais, mas antes de tudo, refletiu com a gente sobre os tantos personagens que podem vir a ser perfis. Desconstruiu algumas ideias que tinha, amadureceu outras e principalmente, me instigou a procurar por esses personagens, a escrever sobre eles. Talvez tenha descoberto um lado do jornalismo que já havia passado os olhos, mas só agora enxerguei. Sergio Vilas Boas é jornalista com pensamento positivo, e transmitia isso até na maneira de andar: tranquilidade. Não precisamos nos apavorar: existem alternativas para se trabalhar com o que gosta. Dá pra viver nessa profissão, sim, e não só, sobreviver.
Pra se ter noção da qualidade do evento, considerei a oficina do Vilas Boas a melhor de todas as participações, mas olha as outras: Sandro Dalpícolo, da RPCTV falando sobre o livro “Uma nova luz na sala” e Laura Rejane, do Sportv, falando sobre o projeto “Passaporte Sportv”. Cara, é um banho de experiência. E o melhor de tudo, todos esses jornalistas nos entendem enquanto estudantes, nos olham com olhar de quem já ocupou as cadeiras universitárias e fazem de tudo pra melhorar nosso aprendizado. Facilitam nossa vida, dão conselhos, são acessíveis, disponíveis. Gente que quer ver a profissão seguir em frente renovada, com a nossa cara.
E aí serviu pra aprendermos uma lição: temos trabalhos ótimos que precisam ser mostrados! Nenhum deles escapa de estar inscrito no próximo Intercom. E entre outras coisas, dá pra se divertir, dar muita risada, e agradecer, profundamente, aos professores: lembramos deles a todo momento, em rádio, TV, impresso, web, pesquisa, assessoria. Enfim, resumo a viagem para o IntercomSul com uma das ótimas frases que Vilas Boas nos falou: “Precisamos estar atentos às pessoas que fazem e não às pessoas que dizem que fazem”.